Land Rover Diesel S 50 Produto Portuguese Version Manual
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- 12 -Manual Técnico Diesel S-50 Limpeza do tanque A abertura de um tanque de refinaria da Petrobras, de um terminal da Transpetro ou de uma base da Petrobras Distribuidora é recomenda- da a cada dois anos, idealmente, para remoção de borras e sedimentos. Essa operação requer que o tanque fique fora de serviço por 3 a 15 dias, a de- pender do tamanho do tanque e dos meios utiliza- dos na limpeza. Depois de feito o esvaziamento do tanque é necessário manter os seus bocais abertos e fazer uma ventilação forçada ou tiragem forçada dos vapores do combustível remanescentes dentro do tanque. Somente depois de concluída essa eta- pa e assegurado que a atmosfera no interior do tan- que tenha deixado de acusar explosividade, é que a limpeza propriamente dita poderá ser iniciada. E, ainda assim, frequentemente a entrada de pesso- al no tanque somente será autorizada mediante o uso de máscara de ar mandado, com suprimento de ar adequadamente pressurizado e devidamen- te filtrado, vindo por mangueira de fora do tanque. Para tanques de pequeno diâmetro há casos de limpeza feita através da boca de visita do costado do tanque. Um operador portando uma manguei- ra com água pressurizada dirige o jato de água contra a chapa de fundo do tanque, arrastando a sujeira para a bacia de drenagem. A sujeira então acumulada na bacia de drenagem exigirá, no en- tanto, a entrada de pessoal para sua remoção. Não é recomendado o uso de detergente na operação de limpeza. Alguns especialistas propõem o uso de água levemente adicionada de hipoclorito de só- dio (água sanitária), devido a sua ação bactericida. No final da limpeza, o fundo do tanque deverá ficar seco antes de receber o óleo diesel. A pintu- ra interna do tanque precisa ser mantida em bom estado. O procedimento de limpeza de tanque tanto de base primária de uma distribuidora como de um posto de serviço, juntamente com a destinação dos resíduos resultantes, deve seguir as determinações específicas de cada órgão estadual de regulação do meio-ambiente. Destino das interfaces de óleo diesel Sempre que possível devem ser utilizadas linhas e bombas exclusivas para os diferentes tipos de óleo diesel. Quando esses sistemas não estiverem disponíveis, a interface resultante do contato do óleo Diesel S-1800 ou S-500 com o S-50 devem ser destinados ao combustível de maior teor de enxo- fre – o S-1800 ou S-500. Também a cor vermelha do óleo Diesel S-1800 assimila essa interface, o que não ocorreria se ela fosse destinada ao óleo Diesel S-50. Lubricidade A lubricidade do óleo diesel é definida como a habilidade do combustível de evitar a fricção e o desgaste entre superfícies metálicas em movimen- to relativo sob carga e está relacionada com sua composição química. Os compostos polares (sulfu- rados, nitrogenados e oxigenados) proporcionam boas características lubrificantes ao produto. Além das características necessárias para apresentar um bom desempenho como combustível, o óleo die- sel deve também apresentar características que lhe confiram um bom desempenho como lubrificante, porque em determinadas partes dos sistemas de injeção, como por exemplo, componentes internos de bombas rotativas e injetores, ele atua também como lubrificante.
- 13 -Manual Técnico Diesel S-50 O hidrorrefino (hidrotratamento profundo/hi- drocraqueamento) consiste numa rota bastante utilizada para a produção de combustíveis com baixo enxofre e tende a reduzir também a maioria dos compostos polares que conferem lubricidade natural ao óleo diesel, podendo resultar em com- bustível com baixa lubricidade. Esse fato é indese- jável porque pode causar desgaste prematuro das bombas e componentes dos sistemas de injeção de combustível, reduzindo o tempo normal de vida das bombas e injetores devido ao insuficiente po- der de lubrificação do combustível. O óleo diesel com baixo enxofre (< 50 ppm) tende a apresentar baixa lubricidade, em função do hidro- tratamento severo que remove também compostos polares, promotores naturais dessa propriedade. Na produção de óleo diesel com baixo enxofre, o es- quema de refino não é a única variável determinan- te das características lubrificantes do produto final. O tipo de petróleo usado também influencia a lubri- cidade do produto obtido, o que pode exigir altera- ções no esquema de produção para que problemas com relação à lubricidade do óleo diesel sejam con- tornados. Os aditivos melhoradores de lubricidade consistem em misturas de ácidos graxos ou de és- teres e têm atuação comprovada na restituição do poder lubrificante do óleo diesel. Outra forma de correção dessa característica consiste na incorporação de biodiesel ao óleo die- sel. Destaca-se que a adição de 2% vol. de biodiesel ao óleo diesel com baixo enxofre é suficiente para correção da sua lubricidade (desgaste a 60 ºC
- 14 -Manual Técnico Diesel S-50 Ações em caso de emergência Medidas de primeiros socorros a) Inalação Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver respirando, aplicar respiração artificial. Se a víti- ma estiver respirando, mas com dificuldade, adminis- trar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica imediatamente, levando a Ficha de Informação de Segurança de Produto Quí- mico (FISPQ), sempre que possível. b) Contato com a pele Retirar imediatamente roupas e sapatos contamina- dos. Lavar a pele com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência médica imediata- mente, levando Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ), sempre que possível. c) Contato com os olhos Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, mantendo as pálpebras separa- das. Usar de preferência um lavador de olhos. Procu- rar assistência médica imediatamente, levando a Fi- cha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ), sempre que possível. d) Ingestão Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em abundância e fa- zê-la ingerir água. Procurar assistência médica imedia- tamente, levando a Ficha de Informação de Seguran- ça de Produto Químico (FISPQ), sempre que possível. e) Notas para o médico Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as partes atingidas. Medidas de combate a incêndio a) Meios de extinção apropriados Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido de carbono (CO2). b) Métodos especiais Resfriar tanques e containers expostos ao fogo com água, assegurando que a água não espalhe o diesel para áreas maiores. Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco. Assegurar que há sempre um caminho para escape do fogo. c) Proteção dos bombeiros Em ambientes fechados, usar equipamento de resga- te com suprimento de ar. Medidas de controle para derramamento ou vazamento a) Precauções pessoais • Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fon- tes de ignição, impedir centelhas, fagulhas, chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de to- das as fontes de ignição. • Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido). b) Precauções ao meio ambiente Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem ris- co. Não direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da água contaminada. Evitar fazer esse arraste.
- 15 -Manual Técnico Diesel S-50 c) Métodos para limpeza • Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente etiquetado e bem fecha- do. Conservar o produto recuperado para posterior eliminação. • Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente. • Disposição: Não dispor em lixo comum. Não des- cartar no sistema de esgoto ou em cursos d’água. Confinar, se possível, para posterior recuperação ou descarte. A disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo com a le- gislação ambiental vigente. Nota: Contatar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos. Informações toxicológicas a) Toxicidade aguda • Contato com a pele > Névoa de óleo > DL50 (coe- lho) > 5 g/kg. • Ingestão > Névoa de óleo > DL50 (rato) > 5 g/kg. • Sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de cabeça, náuseas e tonteiras. b) Efeitos locais • Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça, náuseas e tonteiras. • Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes. • Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas. • Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspi- ração durante o vômito. c) Toxicidade crônica • Contato com a pele: Contatos repetidos e prolonga- dos podem causar dermatite.
- 16 -Manual Técnico Diesel S-50 SAC Petrobras As distribuidoras e demais clientes do Sistema Petrobras dispõem de um serviço de atendimen- to ao cliente (SAC) estruturado e padronizado para oferecer um conjunto de serviços de suporte téc- nico-operacional, com foco na adequação ao uso dos nossos produtos, a partir das manifestações dos clientes. Com a padronização e controle sobre os cri- térios e procedimentos, o cliente tem hoje a seu dispor uma atuação de técnicos capacitados e res- paldados por uma estrutura adequada, para que disponha de toda a assistência de que necessite. Para contatar o SAC Petrobras, o cliente pode utilizar o telefone 0800 789001 ou enviar um e-mail para [email protected] Elaborado pela área de Marketing do Abastecimento, com o apoio do Centro de Pesquisas.
- 17 -Manual Técnico Diesel S-50 Característica (1)UnidadeLimiteMétodoTipo A e BABNT NBRASTM Aspecto-Límpido e isento de impurezasVisual (3) Cor-(4)Visual (3)Cor ASTM, máx. (5)-3,014483D1500 e D6045Teor de biodiesel (7)% volume(6)15568- Enxofre total, máx.mg/kg50-D2622 , D5453D7039 , D7212 (8)D7220 (8)Destilação ºC10% vol., recuperadosAnotar 9619D8650% vol., recuperados245,0 a 310,085% vol., recuperados, máx.-90% vol., recuperados360,0 (máx.)Massa específica a 20ºCkg/m3820 a 850 (9)7148 e 14065D1298 e D4052 Ponto de fulgor, mín.ºC387974D5614598D93-D3828Viscosidade a 40ºCmm2/s2,0 a 5,010441D445Ponto de entupimento de filtro a frio, máx.ºC(10)14747D6371 Número de cetano ou número de cetano derivado (NCD), mín.-46-D613D6890 e D7170Resíduo de carbono Ramsbottom no resíduo dos 10% finais da destilação, máx.% massa0,2514318D524Cinzas, máx.% massa0,019842D482Corrosividade ao cobre, 3h a 50ºC, máx-114359D130Água (12) (13)mg/kgAnotar-D6304Contaminação total (12) (14)mg/kgAnotar--Água e sedimentos, máx. (15)% volume0,05-D2709Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (16)% massaAnotar-D5186 e D6591 (17) Estabilidade à oxidação (16)mg/100mLAnotar-D2274 (18) e D5304 Índice de neutralizaçãomg KOH/gAnotar14248D974Lubricidade, máx.µm(19)-Condutividade elétrica, mín (20)pS/m25-D2624 e D4308 Unidades da FederaçãoLimite Máximo, ºcjanfevmarabrmaijunjulagosetoutnovdezSP - MG - MS1212127333379912GO/DF - MT - ES - RJ1212121055588101212PR - SC - RS101077000007710 (1) Poderão ser incluídas nesta especificação outras características, com seus respectivos limites, para óleo diesel obtido de processo diverso de refino e processamento de gás natural ou a partir de matéria prima distinta do petróleo.(2) A partir de 1º de janeiro de 2014, o óleo Diesel S-1800 deixará de ser comercializado como óleo diesel de uso rodoviário e será substituído integralmente pelo óleo Diesel S-500.(3) A visualização deverá ser realizada em proveta de vidro de 1L.(4) Usualmente de incolor a amarelada, podendo apresentar-se ligeiramente alterada para as tonalidades marrom e alaranjada devido à coloração do biodiesel.(5) Limite requerido antes da adição do corante. O corante vermelho, segundo especificação constante da Tabela III deste Regulamento Técnico, deverá ser adicionado ao óleo Diesel A S-1800 no teor de 20 mg/L pelas Refinarias, Centrais de Matérias-Primas Petroquímicas e Importadores.(6) No percentual estabelecido pela legislação vigente. Será admitida variação de ± 0,5% volume. A determinação do teor de biodiesel no óleo diesel B deverá ser realizada segundo a norma EN 14078.(7) Aplicável apenas para o óleo diesel B.(8) Aplicável apenas para óleo diesel A.(9) Será admitida a faixa de 820 a 853 kg/m3 para o óleo diesel B.(10) Limites conforme Tabela II.(11) Alternativamente, fica permitida a determinação do índice de cetano calculado pelo método NBR 14759 (ASTM D4737), para os óleos Diesel A S-500 e A S-1800, quando o produto não contiver aditivo melhorador de cetano, com limite mínimo de 45. No caso de não-conformidade, o ensaio de número de cetano deverá ser realizado. O produtor e o importador deverão informar no Certificado da Qualidade nos casos em que for utilizado aditivo melhorador de cetano. Ressalta-se que o índice de cetano não traduz a qualidade de ignição do óleo diesel contendo biodiesel e/ou aditivo melhorador de cetano.(12) Aplicável na produção e na importação.(13) Poderá ser utilizado alternativamente o método EN ISO 12937.(14) Deverá ser determinada segundo o método EN 12662.(15) Aplicável na importação, antes da liberação do produto para comercialização.(16) Os resultados da estabilidade à oxidação e dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos poderão ser encaminhados ao distribuidor até 48 h após a comercialização do produto de modo a garantir o fluxo adequado do abastecimento.(17) Poderá ser determinado, alternativamente, pelo método EN 12916, aplicável ao óleo diesel B contendo até 5% de biodiesel. Os métodos ASTM D6591 e D5186 não se aplicam ao óleo diesel B.(18) O método ASTM D2274 se aplica apenas ao óleo diesel A.(19) Poderá ser determinada pelos métodos ISO 12156 ou ASTM D6079, sendo aplicáveis os limites de 460µm e 520µm, respectivamente. A medição da lubricidade poderá ser realizada após a adição do biodiesel, no teor Fonte: Resolução ANP nº 42 de 16/12/2009 e Resolução ANP nº 33 de 30/09/2010
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